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Dia da Imunização - Dia de cuidar de si e do próximo
O Dia Nacional da Imunização, comemorado nesta quinta-feira (9/06), tem como objetivo chamar a atenção para a importância das vacinas, tanto para o indivíduo como para a saúde coletiva e conscientizar a população sobre a importância de manter o calendário de vacinação são as principais dificuldades desta campanha. Estes desafios nunca se fizeram tão presentes como agora, tempos em que a segurança e eficácia das vacinas têm sido colocadas em xeque e em que a queda acentuada nas coberturas vacinais coloca em alerta as autoridades sanitárias, não só do Brasil, mas de todo o mundo.
Mesmo sendo referencial mundial com o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e ofertando 45 diferentes imunobiológicos para toda a população, o Brasil apresenta queda na cobertura vacinal prevista pelo PNI. Uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde (MS) mostra que o índice médio de vacinação no país está em 67%, abaixo do ideal, que é entre 90% e 95%. Com a queda na cobertura vacinal nos últimos anos, principalmente entre as crianças, a campanha ganha ainda mais importância.
Para especialistas, o cenário, que já era crítico, ficou ainda mais grave com a pandemia da COVID-19, que afastou as pessoas das unidades de vacinação. Em 2020, a tríplice viral, por exemplo, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, e tem meta de cobertura de 95%, imunizou menos de 56% das crianças.
De acordo com portal de notícias G1, isso faz com que doenças, que já estavam sob controle, voltem a nos incomodar: "A exemplo do sarampo, que em 2019 chegou novamente ao Brasil, e fez com que o país perdesse o certificado de erradicação da doença", afirma a infectologista Ana Helena Germóglio.
Há vacinas destinadas a todas as faixas-etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação. Para mais informações sobre o PNI e quando ocorrem as campanhas de vacinação, clique aqui.
Vacina contra a COVID-19
No Paraná, mais de 9 milhões de habitantes já foram vacinados com as duas doses da vacina contra a COVID-19, o que representa cerca de 85% da população. No entanto, apenas 5 milhões de doses de reforço foram aplicadas, o que não representa nem 50% de população vacinável.
Vale ressaltar que nenhuma vacina protege 100% contra um vírus, nesse sentido, a cobertura vacinal é que garante a proteção. A vacinação contra a COVID-19 se mostrou bastante eficaz no controle das mortes, mas o aumento recente dos casos reforça que serviços de vigilância, de monitoramento e outras práticas são necessárias para impedir a disseminação do vírus. A vacinação deve ser alinhada com outras estratégias para o controle do vírus.
Todas as vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Com informações: Ministério da Saúde (MS); Conselho Nacional de Secretários da Saúde (CONASS); Agência Brasil; Portal G1 – Distrito Federal.
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