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Dia Mundial do AVC
Segunda doença que mais mata no mundo, segundo dados do Governo de Santa Catarina, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença que, apesar de atingir com mais frequência quem está acima dos 60 anos, pode ocorrer em qualquer idade.
Para que a população tenha consciência a respeito dos riscos desta doença, nesta sexta-feira (29) é celebrado o Dia Mundial do AVC, conhecido popularmente como “derrame”. O AVC ocorre devido ao rompimento e/ou entupimento dos vasos que levam sangue para o cérebro. Ao ficar sem a circulação sanguínea, a área cerebral pode ficar paralisada. Confira abaixo os principais tipos de AVC existentes.
- Acidente vascular isquêmico (AVCI) ou infarto cerebral
É o mais comum e é causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro, decorrente da obstrução de uma artéria.
Acidente vascular hemorrágico (AVCH)
- É causado por sangramento devido ao rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro.
Fatores de risco
A obesidade, o sedentarismo, o uso de contraceptivo oral, o alcoolismo, a hipertensão arterial sistêmica, o tabagismo, a diabetes mellitus e as doenças cardiovasculares são algumas condições de saúde que elevam o risco para o AVC e que podem ser prevenidas. O Ministério da Saúde (MS) informa que o sedentarismo pode aumentar em até 36% o risco de um AVC, por isso, é recomendada a prática de exercício físicos por pelo menos 30 minutos ao dia e 5 dias por semana, especialmente para pessoas com idade acima dos 55 anos.
Sintomas
É importante prestar atenção nos sinais e procurar ajuda médica o quanto antes. Veja abaixo os sintomas mais comuns que podem indicar um AVC.
- Dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos;
- Fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo;
- Paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar);
- Perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;
- Perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.
A prevenção pode evitar 90% dos casos. O reconhecimento dos sinais de alerta do AVC e o início de um tratamento o mais breve possível diminuem as chances de sequelas. A cada ano no mundo, 13,7 milhões de pessoas tem um AVC e, desses, 5,5 milhões morrem. Atualmente, existem 80 milhões de sobreviventes de AVC, informa o Governo de Santa Catarina.
AVC e a COVID-19
A COVID-19 não pode ser um impedimento para que o paciente busque por atendimento médico, pois o AVC pode ter sido deflagrado pela doença respiratória. Nestes casos, é primordial chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para atendimento o mais rápido possível.
Com informações: Universidade Federal de São Carlos (UFScar); Governo de Santa Catarina; Hospital Israelita Albert Einstein; e Ministério da Saúde (MS).
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