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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano. Mais de 7 milhões dessas mortes resultam no uso direto do cigarro, enquanto que cerca de 1,2 milhão é o resultado de não-fumantes expostos ao fumo passivo. Com o objetivo de reverter esse cenário preocupante, nesta segunda-feira (29/08), ocorre o Dia Nacional de Combate ao Fumo para reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. A data, que foi criada em 1986, inaugurou a normatização voltada para o controle do tabagismo como problema de saúde coletiva.

Tabagismo

Reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. A doença contribui para o desenvolvimento dos seguintes tipos de câncer: câncer de bexiga; câncer de pâncreas; câncer de fígado; câncer do colo do útero; câncer de esôfago; câncer de rim e ureter; câncer de laringe (cordas vocais); câncer na cavidade oral (boca); câncer de faringe (pescoço); câncer de estômago; câncer de cólon e reto; câncer de traqueia, brônquios e pulmão.

Além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo também contribui para o desenvolvimento de outras enfermidades, tais como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

Cigarros eletrônicos

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o uso de cigarros eletrônicos com nicotina aumenta o risco de uma série danos à saúde, como: envenenamento, convulsões, dependência, traumas e queimaduras (causadas por explosões) e doenças respiratórias (incluindo a síndrome respiratória aguda grave - Evali).

Confira aqui mais informações sobre o tabagismo.

Com informações: Instituto Nacional de Câncer (INCA) e Ministério da Saúde (MS).