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Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase

Hipertensão não controlada gera maior risco de demência! Saiba como identificar e se prevenir

Conhecida como lepra, a Hanseníase é uma doença contagiosa e muito negligenciada no Brasil. Para falar sobre esse tema, o último domingo do mês de Janeiro (30) foi escolhido como o Dia Nacional de Combate e Prevenção de Hanseníase, que tem como objetivo defender a igualdade de tratamento das pessoas afetadas pela hanseníase e conscientizar o público, corrigindo os equívocos históricos que cercam a doença. 

O Brasil é o segundo país com maior número de casos no mundo, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), com 30 mil novos casos anualmente. O maior número de casos estão no Norte, Centro-Oeste e Nordeste, enquanto o Sudeste e o Sul ocupam os quarto e quinto lugares, respetivamente. 

O que é? 

A hanseníase é uma das doenças mais antigas do mundo, havendo referências de casos em 600 a.C. É uma doença infecciosa, de evolução longa, causada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, em memória de seu descobridor. O microrganismo acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. 

Sintomas 

Os sintomas aparecem, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, orelhas, nádegas, costas e pernas. Surgem manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas, com perda de sensibilidade ao calor, ao toque e à dor. Há casos de pessoas que sofrem queimaduras e, devido a perda de sensibilidade, não percebem. 

Tratamento 

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza todo o tratamento contra a hanseníase. O tratamento dura cerca de 6 meses para aqueles que têm a forma mais leve da doença e 12 meses para aqueles que desenvolvem a forma mais grave.  

Transmissão 

A transmissão da hanseníase ocorre pelas vias respiratórias (secreção nasal, tosse, espirro, gotícula de saliva). A forma mais comum de transmissão é entre pessoas que moram na mesma casa. 

Prevenção 

O Ministério da Saúde (MS) recomenda o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada, com o paciente, como as principais formas de prevenção. 

A primeira dose do medicamento é quase uma garantia de que a doença não será mais transmitida, mas, os familiares e pessoas próximas ao doente devem procurar uma UBS para avaliação. 

Com informações: Ministério da Saúde (MS); Hospital Pequeno Príncipe; Secretaria de Saúde de Rio Grande do Sul. 

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