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Efeito da vacina da Influenza (gripe) em casos de COVID-19

Hipertensão não controlada gera maior risco de demência! Confira sobre estudo realizado a respeito do tema

Com a campanha de vacinação da Influenza (gripe) iniciada em abril de 2021, surge maior interesse em explorar a relação entre a vacinação contra a gripe e a vacina contra a COVID-19. A vacina contra a gripe, que atua contra infecções respiratórias causadas pelo vírus Influenza, não possui eficácia comprovada contra a COVID-19. Entretanto, um estudo publicado em fevereiro de 2021, realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos (EUA), sugere que o imunizante também pode conferir um pequeno nível de proteção contra o Coronavírus.

No estudo¹, publicado no periódico científico American Journal of Infection Control, pessoas que receberam a vacina contra a gripe apresentaram um risco 24% menor de se contaminarem com o novo coronavírus. Ainda, a análise demonstrou que os pacientes vacinados com testes positivos para a COVID-19 tinham menos probabilidades de necessitarem de hospitalização ou intubação e tinham um período de internamento hospitalar mais curto. Portanto, a vacina contra a gripe deve ser promovida a fim de reduzir os casos graves da COVID-19.

Vale ressaltar que ainda não é possível confirmar uma relação direta entre a vacina da gripe e a redução de casos de COVID-19. É possível que os pacientes que receberam a proteção contra o vírus Influenza tenham tido menos chances de contrair o novo coronavírus simplesmente porque estavam tomando mais cuidados em relação à pandemia, com a prática do isolamento social. Além disso, os resultados podem estar relacionados a um processo conhecido como “imunidade treinada”, em que a exposição a uma ameaça treina o sistema imunológico para responder a outros tipos de invasores.

O Ministério da Saúde (MS) ressalta a importância da vacinação contra a Influenza e orienta que haja um intervalo mínimo de 14 dias entre esta e as doses da vacina contra a COVID-19, que deve ter prioridade. Leia mais sobre as orientações do MS aqui.

Com informações: Veja, JovemPan, e American Journal of Infection Control.

 

¹ Para chegar a essa conclusão, médicos especialistas examinaram os dados de 27.201 pacientes do estado de Michigan que haviam feito um teste para diagnóstico da COVID-19, em julho de 2020. Leia o estudo completo aqui. (em inglês).

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