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Exercícios físicos na terceira idade: uma longevidade saudável

Hipertensão não controlada gera maior risco de demência! Entenda o que muda no corpo com o envelhecimento e como os exercícios regulares podem ajudar

De acordo com dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida no Brasil é de 75,2 anos. Entretanto, apesar das estatísticas, não há limites para a duração da vida de uma pessoa. Os seres humanos não nascem programados para parar de funcionar em 30, 60 ou 90 anos, mas têm seu ciclo de vida e sua possível longevidade muito ligada ao modo de vida que levam.

O envelhecimento provoca inúmeras alterações no organismo humano, o que pode levar a pessoa a sofrer mudanças no dia a dia, em virtude das dificuldades que passa enfrentar nesse processo. A agilidade e o equilíbrio diminuem, o corpo já não corresponde com tanta rapidez ao praticar simples ações cotidianas como se locomover, sentar e levar, por exemplo.

Muito se questiona sobre a fórmula mágica para ter uma vida longa e saudável, mas o que se sabe de concreto até então é algo bem básico, que você já deve ter ouvido da sua nutricionista, do seu médico e até mesmo da sua mãe: comer bem, exercitar-se regularmente, dormir o suficiente e manter-se longe dos maus hábitos.

 

O que muda com o envelhecimento?

As medidas já não serão mais as mesmas, porque, devido ao envelhecimento, o corpo tende a ter um aumento de gordura e diminuição da massa corpórea. Os ossos podem se tornar mais fracos e, além disso, o corpo humano também tende a sofrer alterações metabólicas, como a diminuição do volume de circulação sanguínea e da ventilação pulmonar.

Outro problema muito recorrente entre a população idosa é o aumento da pressão arterial, que pode elevar o risco de doença cardiovascular, acidente vascular cerebral tromboembólico, hipertensão, diabetes do tipo dois, osteoporose, obesidade, câncer de cólon e câncer de útero, entre outros.

 

Como a prática de exercícios físicos pode contribuir para a longevidade?

Para ter um envelhecimento saudável, a prática de exercícios físicos é essencial. Isso porque, ao movimentar-se regularmente, há um fortalecimento muscular dos membros inferiores e da coluna vertebral, o que reduz o risco de lesões em quedas.

Por falar em quedas, acidente comum entre os idosos, elas também podem diminuir com a atividade física, pois ao exercitar-se ocorre a melhora no tempo de reação, aumentando também o equilíbrio, a agilidade e a flexibilidade do corpo.

A prática de exercícios também pode contribuir para reverter o efeito do envelhecimento, diminuindo a gordura corporal e conservando a massa muscular. Exercícios regulares ainda podem trazer o fortalecimento do tecido conectivo, aumento do volume de sangue e ventilação pulmonar, diminuição da pressão arterial, dos níveis de triglicérides e colesterol, entre diversos outros benefícios para a saúde. 

 Fazer atividades físicas regularmente ainda melhora a autoestima, a imagem corporal, o estado de humor, diminui o risco de depressão e acaba com a insônia.

 

Quais exercícios são indicados para a terceira idade?

Para o educador físico e coordenador de esportes da APMP, Fabiano Lopes, “É preciso enfatizar que tão importante quanto estimular a prática regular da atividade física, são as mudanças para a adoção de um estilo de vida ativo, fundamental para envelhecer com saúde”, alerta.

Fabiano deu algumas dicas e orientações sobre a prática de exercícios físicos na terceira idade. Confira:

Atividades aeróbicas – Para a promoção e manutenção da sua saúde, o idoso pode realizar atividades aeróbicas de intensidade moderada, durante 30 minutos, de quatro a cinco vezes por semana.

Fortalecimento muscular e equilíbrio – Como forma de fortalecer os músculos e desenvolver o equilíbrio, são indicados exercícios que trabalhem os grandes grupos musculares, com a prática de dois a três dias na semana, não consecutivos.

Flexibilidade – Alongar-se ao menos 10 minutos por dia, realizando movimentos suaves com maior número de grupos musculares e tendões, podem ajudar na flexibilidade do corpo.

 

Mas lembre-se, primeiramente, antes de iniciar qualquer prática, de consultar o seu médico. Além disso, também tenha sempre um profissional de educação física para te auxiliar.

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