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Fevereiro Laranja: Mês de conscientização sobre a Leucemia

Hipertensão não controlada gera maior risco de demência! Saiba como se prevenir e ajude na campanha doando medula óssea

O mês de fevereiro é voltado ao debate sobre a Leucemia, a fim de conscientizar a população sobre os sintomas e sinais da doença e sobre a importância de se tornar doador de medula óssea aos que sofrem de leucemia.

Anualmente são diagnosticados mais de 10 mil casos de Leucemia no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Atualmente, essa doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres.

Sobre a doença

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

A medula óssea é o local de fabricação das células sanguíneas que ocupa o interior dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética, por razões ainda não totalmente esclarecidas, que a transforma em uma célula cancerosa. Essa célula anormal não funciona de forma adequada, multiplica-se mais rápido e morre menos do que as células normais. Dessa forma, as células sanguíneas saudáveis da medula óssea vão sendo substituídas por células anormais cancerosas.

Existem mais de 12 tipos de leucemia, sendo que os quatro primários são leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (CLL).

Detecção precoce

As chances de cura aumentam quando o diagnóstico é feito precocemente e é acompanhado pelo tratamento adequado. Por isso, médicos recomendam que a população fique alerta aos sintomas como anemia, cansaço e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.

Como prevenir?

Na maior parte das vezes, os pacientes que desenvolvem leucemia não apresentam nenhum fator de risco conhecido que possa ser modificado. Por isso, a maioria dos casos de leucemia não podem ser evitados.

No entanto, adotar hábitos saudáveis, evitando uso de cigarros e exposição a elementos cancerígenos, ajudam a evitar não somente o câncer, mas outras doenças, além de melhorar a qualidade de vida.

O que é transplante de medula óssea?

O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, especialmente as leucemias e consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea vindas de um doador, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. O transplante pode ser autólogo, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador da familia ou não aparentado, obtido através de banco internacional de doadores de medula óssea. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante ou do sangue de cordão umbilical de um doador.

Como é feito o transplante?

Inicialmente são feitos os testes de compatibilidade entre os doadores e o receptor, por meio de amostras de sangue. A partir disto, o doador é submetido a um procedimento feito em centro cirúrgico. São realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia onde é aspirada a medula óssea do doador. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.

Para ser doador, basta ter entre 18 e 55 anos, apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ainda doenças infecciosas e se cadastrar em um hemocentro.

Com informações: Ministério da Saúde (MS); Instituto Nacional de Câncer (INCA); Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e UNIMED.

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