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Junho Vermelho - Doe sangue e salve vidas

Hipertensão não controlada gera maior risco de demência! Campanha incentiva que a população realize mais doações de sangue

Desde 2015 é celebrado no Brasil o Junho Vermelho. O mês marca e reforça o incentivo a doação de sangue no país, uma ação solidária que salva vidas todos os dias.

Junho foi escolhido por dois motivos: por ser o mês em que as temperaturas caem e, consequentemente, as pessoas tendem a sair menos de casa, inclusive para doar sangue, o que reduz os estoques dos bancos de sangue. A segunda razão é pelo dia 14 de junho marcar o Dia Mundial do Doador de Sangue, uma homenagem às pessoas que realizam essa ação solidária constantemente. A campanha é ainda mais necessária diante do contexto atual da pandemia da COVID-19, pois muitas pessoas deixaram de doar devido ao isolamento social.

Doação de sangue

A Doação de Sangue é um ato essencial para salvar vidas. A ação auxilia pessoas em tratamentos de grande complexidade, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias. Ainda, o sangue é indispensável para que pacientes com doenças crônicas graves possam viver por mais tempo e com mais qualidade, além de ser vital para tratar pessoas feridas em situações de emergência.

Um adulto saudável tem em média 5 litros de sangue em seu corpo. Na doação são coletados, no máximo, 450 ml de sangue, que é reposto pelo nosso organismo em 24h. Além de ser um ato solidário, rápido e que não oferece riscos ao doador, cada doação de sangue pode ajudar até quatro vidas.

O benefício da doação não é só para quem recebe o sangue, mas também para o doador: como parte do incentivo para doar sangue, o doador tem direito a um dia de folga do trabalho e também pode obter descontos na compra de ingressos para cinemas, teatros e outras atividades culturais.

COVID-19 e doação de plasma

Quem já teve COVID-19, além de poder doar sangue (depois de completamente recuperado), ainda ajuda quem está sofrendo com a doença por meio da doação de plasma, a parte líquida do sangue. Segundo o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), o plasma de pacientes que tiveram a doença pode concentrar uma grande quantidade de anticorpos que agem no combate à infecção - é o chamado plasma hiperimune ou plasma convalescente. Saiba mais sobre a doação de plasma aqui.

Orientações para a doação

Existem requisitos mínimos para ser um doador de sangue, entre eles:

- Ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem estar acompanhados do responsável);

Obs.: Durante a vigência da pandemia, doadores acima de 59 anos completos deverão, preferencialmente, permanecer em suas residências.

- Estar em boas condições de saúde;

- Pesar, no mínimo, 51 kg;

- Estar descansado, bem alimentado e hidratado.

Há também situações que impedem temporariamente a doação, como ter realizado tatuagem, micropigmentação e piercing nos últimos 06 meses; estar em tratamento medicamentoso, ter recebido vacinas ou viajado a locais específicos; infecção pelo novo Coronavírus (COVID-19): aguardar 30 dias após a completa recuperação; entre outros. Para cada situação, é exigido aguardar um determinado tempo para que seja permitida a doação. Portanto, antes de realizar a doação de sangue, confira a lista completa de situações para saber se está apto a doar.

Vale ressaltar àqueles que já tomaram a vacina contra a COVID-19 que é recomendado aguardar 48h para realizar a doação de sangue se a imunização tiver sido com a vacina CoronaVac/Butantan e 07 dias se for com a AstraZeneca/Oxford/Fiocruz ou a Pfizer.

Diante da pandemia da COVID-19, os bancos de sangue têm seguido orientações para preservar a saúde dos doadores, entre elas o agendamento da doação para evitar aglomerações.

A Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (SESA-PR) oferece em seu site as orientações de quem pode ou não pode doar sangue, a lista de locais para a doação e um espaço para realizar o agendamento. Clique aqui e confira todas as informações.

Doe sangue e salve vidas.

Com informações: Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (SESA-PR), e Unimed.

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