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Março Lilás - Mês de conscientização sobre a prevenção do câncer do colo do útero

Hipertensão não controlada gera maior risco de demência! A conscientização e vacinação são as melhores prevenções

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) o câncer no colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres. Estima-se o diagnóstico de 16 mil novos casos por ano. Como forma de prevenção, foi iniciada a campanha Março Lilás, para que sejam desenvolvidas campanhas de conscientização à doença e para reforçar a importância da vacinação.

O que é o Câncer do colo do útero?

O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos).

É um tumor que se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. Essas alterações são chamadas de lesões precursoras, são totalmente curáveis na maioria das vezes e, se não tratadas, podem, após muitos anos, se transformar em câncer.

Quais os fatores de risco?

A principal forma de transmissão é por meio de relações sexuais não protegidas. Além disso, o uso frequente de tabaco e de anticoncepcionais podem aumentar as chances de transmissão da doença.

Quais os sintomas?

O HPV é uma doença de desenvolvimento lento e não costuma apresentar sintomas na fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

Prevenção e tratamento

Dois tipos de HPV são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer no colo do útero, sendo eles os tipos 16 e 18. Em 2014, o Ministério da Saúde (MS) incluiu a vacina tetravalente contra o HPV no calendário vacinal. Atualmente, ela é destinada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.

Segundo o INCA, a vacinação e a realização do exame papanicolau (preventivo) se complementam como ações de prevenção. É importante ressaltar que mesmo mulheres vacinadas precisam fazer o exame papanicolau periodicamente.

O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.

Com informações: Instituto Nacional do Câncer (INCA); Câmara Municipal de São Paulo; Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

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