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Novembro Azul e a conscientização sobre a saúde masculina

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Câncer de Próstata

Segundo o Ministério da Saúde (MS), o câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens, e o responsável por 28% das mortes da população masculina. O movimento Novembro Azul tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce, visando diminuir o número de mortes causadas pela doença pela descoberta precoce. Quanto mais precocemente  for descoberto, maiores as chances de cura.

Sintomas 

O câncer de próstata geralmente surge como uma doença silenciosa e indolor. Além disso, muitas vezes os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças da próstata, como hiperplasia benigna e prostatites. Os sinais são frequentemente detectados pela primeira vez durante exames médicos de rotina, por isso é tão importante realizar consultas regularmente. 

Os sintomas, mais comumente, surgem na fase avançada da doença, e são eles: dor óssea (por metástases ósseas do tumor); dificuldade e dores ao urinar; vontade de urinar com frequência; presença de sangue na urina e/ou no sêmen. 

Fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer de próstata:

Idade. O câncer de próstata é raro em homens com menos de 40, mas a chance de ter câncer de próstata aumenta rapidamente após os 50 anos. Aproximadamente 60% dos cânceres de próstata são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, conforme indica o Instituto Nacional do Câncer (INCA-BR);

Histórico familiar. Ter um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata mais do que duplica o risco de um homem de desenvolver a doença.

-Alterações genéticas (hereditárias) podem aumentar o risco de desenvolver mais do que um tipo de câncer. 

- Raça. O câncer de próstata é mais frequente em homens com ascendência africana e caribenha do que em homens de outras raças. O câncer de próstata ocorre com menos frequência em homens asiáticos e hispânicos/latinos do que em brancos não hispânicos. Os motivos dessas diferenças raciais não estão claros.

Fatores de risco incerto para o câncer de próstata:

- DietaOs homens que comem muita carne vermelha ou laticínios ricos em gordura parecem ter uma chance ligeiramente maior de contrair câncer de próstata. Esses homens também tendem a comer menos frutas e legumes. 

Obesidade.  Ser obeso não parece aumentar o risco geral de câncer de próstata. Alguns estudos mostraram que homens obesos têm um risco menor de contrair uma forma de baixo grau (crescimento mais lento) da doença, mas um risco maior de contrair câncer de próstata mais agressivo (crescimento mais rápido). 

- Exposições a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio), arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, escape do motor de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas.  

-Tabagismo, inflamação da próstata, doenças sexualmente transmissíveis (prostatites por clamidia e gonorréia), exposição ocupacional a produtos de combustão toxica (por exemplo, em bombeiros), vasectomia, ainda são fatores que estão sendo estudados para ver se de fato aumentam o risco de câncer de próstata.

Diagnóstico precoce e  tratamento 

Garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Por esta razão, mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco ou casos na família, ou 50 anos, sem estes fatores, devem consultar o urologista para avaliação clinica de fatores de risco e realizar o exame de toque retal. Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração ao toque retal, segundo os dados do Ministério da Saúde (MS). Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal. 

Se o diagnóstico pela biópsia confirmar o câncer de próstata, então o urologista solicitará mais exames para definir se a doença esta restrita ou não a glândula prostática. A partir dessa investigação, poderá então definir qual o melhor tratamento para cada paciente: se monitoramento com consultas e exames periódicos; se cirurgia de prostatectomia radical; se radioterapia; hormonioterapia e/ou outros medicamentos, conforme o grau de disseminação da doença e de agressividade do tumor (classificação de Gleason que é definida no exame da biópsia). 

O importante é que o homem tenha hábitos de vida saudáveis como a  alimentação, atividade física,  deixar o tabagismo, controle do stress e etc. e, principalmente vença o tabu de se submeter a exames clínicos, mantendo sua saúde e a alegria de conviver com seus familiares. 

Com informações: Ministério da Saúde (MS); Instituto Nacional do Câncer (INCA); e Instituto Oncoguia. 

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