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Novos benefícios do leite materno são descobertos

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O aleitamento materno gera inúmeros benefícios para mãe e filho. Além disso, traz um valor nutritivo para os bebês, pois protege as crianças contra infecções, alergias, algumas doenças crônicas e cânceres infantis. Para a mamãe, a amamentação reduz o peso mais rapidamente após o parto, ajuda o útero a recuperar o tamanho normal, diminui o risco de hemorragia e anemia; e reduz o risco de diabetes e o desenvolvimento de câncer de mama e ovário.

Entre tantos benefícios, recentemente estudos constataram novidades em relação ao leite materno. Os resultados da pesquisa demonstraram que o leite materno possui algumas células pluripotentes[i], chamadas de “stem cells” - como as células tronco - que são resistentes o suficiente para conseguir passar pela barreira ácida do estômago e entrar no intestino do bebê, onde são absorvidas. A partir daí atingem a corrente sanguínea e se alojam em determinados tecidos onde se diferenciarão nas células correspondentes.

 

O que isso significa?

Essas células podem produzir, nos bebês que estão em fase de amamentação, mais células musculares, células intestinais, neurônios, células do sangue ou do fígado, por exemplo. Dessa forma, o leite materno oferece ao bebê recém-nascido um “plus” de células novas.

 

E tem mais descoberta!

Observou-se, ainda, que o leite materno tem minúsculas estruturas chamadas de “micro-RNAs” que podem modular alguns genes. Estudos demonstraram que um desses micro-RNAs pode, por exemplo, modular e aumentar a expressão de um gene que produz a leptina - que é o hormônio que nos dá a percepção de saciedade. E o melhor, esse efeito pode durar a vida inteira, o resultado disso é: crianças que mamaram no peito têm a sensação de saciedade mais rapidamente e, consequentemente, são menos obesas.

Portanto, o nutriente oferecido aos bebês por um período de alguns meses apenas pode fazer muita diferença na vida das pessoas. Amamentação é a base da vida!

 

Com informações: Ministério da Saúde, Drauzio Varella, site de notícias G1.

[1] As células-tronco têm capacidade de diferenciar-se em diferentes tecidos humanos. Existem as células- tronco totipontes, ou embrionárias, que conseguem dar origem a qualquer um dos 216 tecidos que formam o corpo humano; as pluripontentes, que conseguem diferenciar-se na maioria dos tecidos humanos; e as células-tronco multipotentes, que conseguem diferenciar-se em alguns tecidos apenas. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/23143/> Acesso em 08 out. 2018. 

 

 

 

 

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