Promed

Notícias Promed

Setembro Amarelo - Mês de prevenção ao suicídio

Hipertensão não controlada gera maior risco de demência! Saiba mais sobre a campanha

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 800 mil pessoas tiram as suas próprias vidas por ano no mundo. Os fatores que levam uma pessoa a cometer suicídio variam, mas o importante é entender e ajudar essas pessoas em risco.

O suicídio é um fenômeno complexo que pode afetar pessoas de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido!

Dessa forma, a APMP e a PROMED alertam para a importância do mês de prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo. A campanha, organizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Centro de Valorização da Vida (CVV), ocorre durante o ano todo, mas, no mês de setembro, os esforços são voltados para o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10 de setembro).

Entenda o suicídio

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), não existe uma “receita” para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida ou se tem algum tipo de tendência suicida. Porém, um indivíduo em sofrimento pode dar alguns sinais, que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos mais próximos.

Quais podem ser alguns sinais de quem está em risco de suicídio?

- Aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas;

- Diminuição ou ausência de autocuidado;

- Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança;

- Expressão de ideias ou de intenções suicidas;

- Isolamento;

Ainda, existem outros fatores que podem ocasionar o suicídio, tais como exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e/ou identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros fatores que vulnerabilizam o indivíduo, mesmo que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio.

O que fazer para ajudar?

- Encontrar um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com a pessoa;

- Incentivar a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental ou de emergência;

- Se perceber que a pessoa está em perigo imediato, não se deve deixá-la sozinha. O correto é procurar ajuda de profissionais da saúde, além de entrar em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa;

- Em casos de pessoas que moram na mesma casa, deve-se assegurar que esta não tenha acesso a meios que possam provocar a própria morte, como pesticidas, armas de fogo, objetos cortantes, acesso a escadas e terraços ou medicamentos.

Onde buscar ajuda?

- Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde);

- SAMU 192;

- Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h;

- Pronto Socorro e/ou Hospitais.

Agora o Centro de Valorização da Vida (CVV) tem atendimento gratuito por telefone

O CVV é parceiro do Ministério da Saúde (MS) na prevenção do suicídio, e oferece amparo por telefone, novidade que está funcionando desde o dia 1º de julho de 2018.

O Centro realiza apoio emocional e prevenção do suicídio em todo o Brasil, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem ou precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, e-mail, e chat 24 horas por dia.

Para conversar com um voluntário do CVV, basta ligar 188 ou 141 (para os estados da Bahia, Maranhão, Pará e Paraná), as ligações são gratuitas.

Veja aqui como entrar em contato pelos demais meios de comunicação da CVV (chat, Skype e/ou e-mail).

Assista aqui ao vídeo da campanha.

Com informações: Ministério da Saúde; Associação Brasileira de Psiquiatria; Centro de Valorização da Vida.

Leia Mais 

acesse também