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Vacina contra COVID-19 x Vacina contra Influenza (gripe) - Veja as recomendações do Ministério da Saúde (MS)
Com a aproximação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Ministério da Saúde (MS), com início no dia 12 de abril de 2021, podem surgir diversas dúvidas em relação à vacina contra a COVID-19. Dessa forma, a PROMED reuniu alguns pontos para esclarecer aos beneficiários as recomendações do MS. Veja abaixo!
1 - Importância da vacinação contra a Influenza
O MS ressalta a importância da vacinação contra a Influenza em 2021, que visa prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, incluídos óbitos e internações; e reduzir a sobrecarga nos serviços de saúde e os casos que poderiam ser confundidos com a COVID-19.
2 - Imunização contra a COVID-19
Considerando a ausência de estudos sobre a coadministração das vacinas, o MS não recomenda a aplicação das duas vacinas simultaneamente. A orientação, neste momento, é priorizar a imunização contra a COVID-19.
As pessoas que fazem parte do grupo prioritário de vacinação contra a Influenza e que ainda não foram vacinadas contra a COVID-19, devem priorizar a realização das doses da vacina contra o Coronavírus. A vacina contra a Influenza (gripe) deve ser agendada respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre esta e as doses da vacina contra o Coronavírus.
Segundo a Coordenadora Médica da PROMED, Marilise Brandão, vale ressaltar que este intervalo de no mínimo 14 dias é entre doses de uma ou outra vacina. Confira:
CoronaVac
Se a pessoa tomou no dia 1°/04 a primeira dose de CoronaVac, a única dose da Influenza só deve ser tomada depois de 14 dias, isto é, dia 15/04. Logo, se deve haver um intervalo 14 dias entre as doses das vacinas, a segunda dose da CoronaVac só pode ser administrada após o dia 30/04.
“Como a vacina contra a COVID-19 a agenda depende do setor público, e é prioridade, cada um precisa se organizar para não perder os prazos das doses da CoronaVac, que deve ter um intervalo de no máximo 28 dias entre as doses”, explicou Marilise.
Oxford/AstraZeneca
A segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca pode ser feita até 03 meses depois da primeira, facilitando o encaixe da vacina contra a Influenza, respeitando-se também o intervalo de 14 dias entre elas.
“A pessoa deve tomar a vacina contra a COVID-19 que estiver disponível no momento que for ofertada e encaixar a vacina da Influenza, conforme a vacina contra COVID que recebeu”, concluiu a Coordenadora Médica.
3 - Vacinação contra Influenza em pessoas com infecção por SARS-CoV-2 (COVID-19)
Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-CoV-2. Dessa forma, o MS afirma que é improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Porém, o MS recomenda o adiamento da vacinação contra a Influenza nas pessoas com quadro sugestivo de infecção pela COVID-19 em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais.
Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.
Leia aqui o informe técnico completo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza do Ministério da Saúde (MS).
Com informações: Ministério da Saúde (MS).
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