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Neste mês ocorre a campanha Agosto Dourado, que tem como objetivo conscientizar sobre a importância do aleitamento materno. Por meio da Semana Mundial de Aleitamento Materno, realizada de 1º a 07 de agosto, a ação busca envolver a sociedade e compartilhar a relevância do ato, que significa mais do que a nutrição para o bebê; pois o gesto cria vínculo entre as mães e seus filhos.

O Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação - a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.

A história da Semana Mundial de Aleitamento Materno teve início em 1990, durante um encontro da OMS com o Unicef. Neste momento, foi elaborado o documento conhecido como “Declaração de Innocenti”, que trata sobre a proteção, promoção e apoio ao Aleitamento Materno.

Aleitamento

A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico dos indivíduos e nações. Confira abaixo os benefícios do Aleitamento Materno:

- É a ação mais eficaz para o combate à mortalidade infantil;

- É um fator de prevenção da leucemia na infância;

- Previne contra a leucemia;

- Reduz os problemas odontológicos na dentição decídua (a de “leite”);

- Protege a criança de infecções respiratórias;

- Para a mãe, reduz a chance de desenvolver câncer de mama, ovários e endométrio. Também diminuem os casos de diabetes tipo II e de enxaqueca no período pós-parto.

A OMS recomenda que a mulher amamente por dois anos e, de forma exclusiva, até os seis meses. Essa recomendação deve-se ao fato de que amamentar aumenta a expectativa de vida, melhora a saúde, assegura o crescimento saudável da criança, reduz 33% os riscos de doenças crônicas na idade adulta. Além disso, o aleitamento materno é capaz de evitar a morte anual de 1,3 milhão de crianças menores de cinco anos.

Aleitamento e COVID-19

Segundo o Unicef, até o momento, a transmissão do vírus da COVID-19 por meio do leite materno e da amamentação não foi detectada. Portanto, as mães podem amamentar durante a pandemia de COVID-19. Inclusive, é seguro amamentar mesmo se houver suspeita ou confirmação de que a mãe tem COVID-19. Saiba mais sobre este tema aqui.

Além disso, pesquisas recentes apontam para a possibilidade de as mães vacinadas transmitirem anticorpos da COVID-19 para seus filhos na amamentação. Veja aqui mais detalhes sobre uma pesquisa publicada no Jornal da USP.

Com informações: Ministério da Saúde (MS); Organização Mundial da Saúde (OMS); Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef); Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP); E Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).