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Câncer da Tireoide

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que para cada ano do biênio 2018-2019 sejam diagnosticados 9.610 novos casos de câncer de tireoide (1.570 em homens e 8.040 em mulheres) no Brasil, com um risco estimado de 1,49 casos a cada 100 mil homens e 7,57 casos a cada 100 mil mulheres.
Ainda, o câncer de tireoide é a neoplasia maligna mais comum do sistema endócrino e ocupa a 8ª posição no ranking dos cânceres que acometem as mulheres no mundo.
Dessa forma, mesmo que a taxa de mortalidade para esse tipo de câncer esteja estável há alguns anos e seja baixa ao comparar-se com outros tipos de câncer, é necessário atentar-se a esse aumento da incidência da doença, principalmente em mulheres. Para que o cuidado seja cada vez maior, confira abaixo mais sobre essa doença.
O que é o câncer de tireoide?
Dentre os diversos tipos de câncer, esse em específico começa na glândula tireoide. A maior parte dos tumores são benignos, mas outros são malignos, o que significa que podem se disseminar para os tecidos adjacentes e outras partes do corpo.
Quais são os sintomas?
A ocorrência de nódulo tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou que possuem histórico familiar da doença podem ser indicativos da presença de um câncer. A presença de nódulo tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) e/ou sintoma de rouquidão, pode também ser indicação de um tumor maligno na tireoide.
Como funciona o tratamento?
O tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico. Confira abaixo os principais tipos de cirurgia que podem ser feitos, sempre de acordo com o caso de cada paciente:
Tireoidectomia total - Consiste em remover completamente a tireoide, com a necessidade de reposição hormonal após a cirurgia;
Lobectomia - Nesse caso, a cirurgia retira apenas um lado e também o istmo, que é a parte que une os dois lados. Dessa forma, metade da tireoide fica funcionando normalmente;
Esvaziamento cervical - Em casos mais extremos, além de remover a tireoide, é necessário retirar os linfonodos próximos à tireoide e na cervical, quando estes se encontram afetados ou que podem ser afetados futuramente.
Em alguns casos, em que a doença está muito avançada ou em tipos mais raros em que o tumor é muito agressivo, é necessário o tratamento com quimioterapia.
É importante lembrar que somente um médico especialista pode avaliar corretamente o caso do paciente, por isso, em caso de suspeitas, deve-se procurar um médico imediatamente.
Com informações: Inca, TuaSaúde, Oncoguia, Ministério da Saúde.
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