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Dia Nacional de Controle da Asma - Doença respiratória acomete as vias respiratórias

Hipertensão não controlada gera maior risco de demência! Oportunidade para esclarecer sobre a doença

1,3 milhão de atendimentos a pacientes asmáticos foram registrados no Brasil pelo SUS, em 2021, segundo dados do Ministério da Saúde (MS). Além disso, a doença afeta em torno de 235 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), e 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos, segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do MS e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste contexto, nesta terça-feira (21/06), os cuidados com esta doença crônica são reforçados com o Dia Nacional de Controle da Asma. A data marca também o início do inverno, estação do ano em que os casos de crises asmáticas tendem a aumentar.

A proposta da campanha, além de informar a população sobre a doença, tem como um dos seus pilares a conscientização quanto a adesão ao tratamento que, apesar de não oferecer cura à doença, permite melhora significativa na qualidade de vida do paciente. Apenas 12,3% dos asmáticos estão com a doença bem controlada. Por isso, tão importante quanto conhecer sobre o diagnóstico de asma é saber como tratar adequadamente os seus sintomas.

O que é a Asma

Asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica em que ocorre o estreitamento dos brônquios (canais que levam ar aos pulmões), dificultando a passagem do ar e provocando contrações ou broncoespasmos. Quando os bronquíolos inflamam, segregam mais muco, o que aumenta o problema respiratório. Na asma, expirar é mais difícil do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco.

Causas

A causa exata da asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que é causada por um conjunto de fatores:

- Genéticos (histórico familiar com alergias respiratórias - asma ou rinite) e ambientais;

- Vários fatores podem desencadear ou agravar a asma, tais como: alérgicos (pó domiciliar, ácaros, fungos, polens, pêlo, saliva de animais e fezes de barata);

- Infecção respiratória viral; agentes irritantes (fumaça em geral, principalmente de cigarro; poluição do ar, aerossóis, etc.);

- Variação climática como exposição ao frio;

- Alteração emocional;

- Medicamentos (aspirina, anti-inflamatório não hormonal, betabloqueadores);

- Exercícios.

Sintomas

Os principais sintomas da asma são: tosse, chiado ou ruído no peito, dificuldade para respirar, respiração rápida e curta, desconforto torácico, ansiedade e eventualmente infecção na garganta. O diagnóstico é feito com base nas informações que o paciente fornece ao médico e na análise clínica dos sintomas. Testes de função respiratória podem auxiliar no diagnóstico diferencial de outras patologias.

Tratamento

Antes de falar sobre tratamento, é importante lembrar que a asma é uma doença variável. A asma varia de asmático para asmático e varia também ao longo do tempo em um mesmo indivíduo. Por isso, o tratamento da asma deve ser individualizado, isto é, o que serve para um asmático pode não ser o melhor tratamento para outro. Ou um mesmo tratamento pode ter sua dose modificada conforme a necessidade. Por isso, o tratamento da asma deve ser orientado pelo seu médico.

A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: medicação chamada controladora ou de manutenção que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma e, medicação de alívio ou de resgate que serve para aliviar os sintomas quando houver piora da asma.

Além disso, algumas medidas são essenciais para diminuir o contato com agentes alergênicos. São esses:

- Deixar o ambiente do convívio diário, principalmente o quarto, bem limpo e arejado;

- A limpeza deve ser diária com aspirador (de preferência que tenha o filtro HEPA) e pano úmido, sem produtos com cheiro forte;

- Não usar vassouras, pois espalham a poeira fina, que ficará em suspensão e voltará a se depositar;

- Retirar tapetes, carpetes, cortinas, almofadas, estantes com livros, enfim, tudo que facilite o acúmulo de pó;

- Encapar colchões e travesseiros com tecido específico, para criar uma barreira física contra o ácaro;

- Evitar animais dentro de casa.

Com informações: Ministério da Saúde (MS); Hospital Santa Paula; Governo de Minas Gerais; Centro de Referência em Atenção à Saúde (CRAS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

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