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Tabagismo pode aumentar chances de complicações para a COVID-19
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tabagismo tem papel de destaque no agravamento da crise do Coronavírus, já que pode ser considerado um fator de risco para as formas mais graves da COVID-19 (doença causada pelo vírus).
Além da pandemia atual ocasionada pela COVID-19, a Organização Mundial de Saúde (OMS) também considera o tabagismo uma pandemia, causadora de mais de oito milhões de mortes por ano no mundo (casos relacionados também ao tabagismo passivo).
Neste contexto, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado no dia 29 de agosto, torna-se ainda mais relevante em meio à pandemia de COVID-19. A campanha tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco e, desde 2020, também busca fomentar a relação do tabagismo e a COVID-19.
Como o tabagismo agrava a COVID-19?
O tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo. Por esses motivos, os fumantes têm maior risco de infecções por vírus, bactérias e fungos. Os fumantes são acometidos com maior frequência de infecções como sinusites, traqueobronquites, pneumonias e tuberculose. Por isso, é possível dizer que o tabagismo é fator de risco para a COVID-19 e que é um agravante da doença: devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante possui mais chances de desenvolver sintomas graves da doença.
Além disso, fumantes parecem ser mais vulneráveis à infecção pelo Coronavírus, pois o ato de fumar proporciona constante contato dos dedos (e possivelmente de cigarros contaminados) com os lábios, aumentando a possibilidade da transmissão do vírus para a boca.
Portanto, parar de fumar é uma medida de proteção à saúde de todos os cidadãos.
Leia aqui a Nota Técnica do INCA sobre o tabagismo e a COVID-19.
Entendendo o tabagismo
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica, causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco, e é o maior fator de risco evitável de adoecimentos e mortes no mundo. Ainda, o tabagismo pode desencadear cerca de cinquenta problemas de saúde.
Além de acarretar diversos riscos para a saúde do dependente, o hábito de fumar prejudica as pessoas que ficam ao seu redor e respiram a fumaça do tabaco. Segundo dados do INCA, os fumantes passivos podem desenvolver reações alérgicas em exposições de curto período ou passar por problemas mais graves que acometem quem fuma, como câncer, ataque cardíaco, problemas de saúde bucal (inflamações na gengiva e estruturas dos dentes) e diversas outras.
Com informações: Instituto Nacional de Câncer (INCA) e Ministério da Saúde (MS).
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