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Abril Azul - Mês de Conscientização do Autismo

Hipertensão não controlada gera maior risco de demência! Objetivo é dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O mês de abril é marcado pela cor azul como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo. A campanha busca informar a população de que, apesar de suas dificuldades de interação social, os autistas fazem parte da sociedade e têm os mesmos direitos de todos. Por isso é tão importante que o tema seja amplamente discutido para que a sociedade se torne cada vez mais inclusiva e acolhedora.

O que é o autismo?

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos. Esses sintomas configuram o núcleo do transtorno, mas a gravidade de sua apresentação é variável. E embora não haja cura, o diagnóstico e intervenções precoces podem alterar o prognóstico e suavizar os sintomas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elenca alguns pontos crucias para entender o autismo:

Uma em cada 160 crianças possui um Transtorno do Espectro do Autismo (TEA);

Os TEAs começam na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta;

Embora algumas pessoas com TEA possam viver de forma independente, existem outras pessoas com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas;

As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida de pessoas com TEA e seus cuidadores;

As intervenções voltadas para pessoas com TEA devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos, sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores;

Causas

As evidências científicas disponíveis indicam a existência de múltiplos fatores, incluindo fatores genéticos e ambientais, que tornam mais provável que uma criança possa sofrer um TEA.

Diagnóstico

O diagnóstico do autismo é feito a partir da observação de comportamento. Os primeiros sinais aparecem, em geral, nos primeiros 5 anos de vida e é por isso que pais, responsáveis e educadores precisam estar atentos. Confira abaixo os principais sinais para identificar uma pessoa autista:

Não manter contato visual por mais de 2 segundos;

Não atender quando chamado pelo nome;

Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;

Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;

Não brincar com brinquedos de forma convencional;

Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;

Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;

Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);

Interesse restrito por um único assunto (hiperfoco);

Não imitar;

Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial.

Quais são os sinais de alerta para autismo ainda em bebês?

É importante salientar sobre os sinais de alerta para a possibilidade de autismo ainda no bebê, visto que quanto antes forem realizados o diagnóstico e as intervenções terapêuticas, mais melhorias podem ser alcançadas no desenvolvimento da criança. Veja abaixo 6 sinais de autismo em bebês para os pais ficarem atentos:

Bebê não reage aos estímulos sonoros;

Não emite contato visual quando é chamado pelo nome;

Não possui expressões faciais;

Não brinca com outras crianças e não gosta de gestos carinhosos;

Não conseguem e nem tentam falar;

Faz movimentos repetitivos.

Tratamento

O tratamento do autismo envolve as intervenções de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.

Com informações: Associação de Amigos do Autista (AMA); Sociedade Brasileira de Pediatria (BBP); Faculdade Santa Maria da Glória (SMG) e Salz Clínica.

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