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17 de novembro: Dia Mundial da Prematuridade
O Dia Mundial da Prematuridade ocorre no dia 17 de novembro e tem o objetivo de sensibilizar a população sobre as necessidades específicas dos bebês prematuros e de suas famílias, além de conferir visibilidade ao tema e alertar sobre o crescente número de partos prematuros.
Bebês prematuros são aqueles que nascem antes do tempo normal de gestação, cuja duração completa é de 37 a 42 semanas.
Podem ser divididos em:
- Prematuros extremos, aqueles que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida do que os bebês que nascem algum tempo depois, pois apresentam um estado de saúde muito frágil.
- Prematuros intermediários, que nasceram entre 28 e 34 semanas e constituem a maior parte dos casos.
- Prematuros tardios, que nasceram entre 34 e 37 semanas.
A prematuridade atinge 15 milhões de crianças todos os anos ao redor do mundo. Na região das Américas, são cerca de 1,2 milhões de nascimentos antes do prazo e, no Brasil, 340 mil.
O diagnóstico tardio da gravidez e/ou o tratamento inadequado de doenças que tragam prejuízos à saúde da mãe ou do feto, podem ser considerados como riscos para um nascimento antecipado.
As principais complicações na gestação que podem levar à prematuridade são:
- Infecções;
- Insuficiência istmocervical (abertura do colo do útero);
- Colo do útero curto;
- Partos prematuros anteriores;
- Rotura prematura da bolsa;
- Tabagismo;
- Miomas;
- Gravidez de múltiplos;
- Descolamento prematuro da placenta;
- Diabetes gestacional;
- Pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial na gravidez);
- Alterações clínicas na gestante ou no feto que necessitem de interrupção antes do tempo esperado.
A dificuldade de cuidado do prematuro está, não só na fragilidade dos órgãos, mas principalmente do cérebro. O baixo peso de 1500g também é um fator que preocupa muito. Por isso, bebês prematuros necessitam de atenção especializada e cuidados específicos de Unidades de Terapia Intensiva Neonatais (UTIN), que lhes permitam sobreviver, crescer e se desenvolver de forma saudável.
Prematuridade e a Família
Como os bebês prematuros podem permanecer por um longo tempo internados, seus pais podem passar por vários graus de ansiedade e medo. Medo da perda, de sequelas e depois, próximo da alta, medo de cuidar do bebê em casa.
Portanto, neste ano, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) destaca a necessidade de mães e pais terem acesso irrestrito às UTIN. Essa medida traz enormes benefícios para o desenvolvimento do bebê, pois promove o contato pele a pele, a amamentação e o apego precoce, bem como para as famílias, pois reduz o estresse e a angústia.
A prevenção da prematuridade se inicia antes mesmo da gestação, com o planejamento familiar adequado, seguido do acompanhamento pré-natal, que busca assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e atividades educativas e preventivas.
A população, os governantes, e os gestores públicos precisam estar cientes da importância do tema, e devem refletir sobre a qualidade do atendimento oferecido aos prematuros e às suas famílias e agir por políticas públicas de prevenção, humanização do cuidado e por tratamentos adequados e de alcance igualitário.
Com informações: Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Ministério da Saúde (MS) e Sociedade de Pediatria de São Paulo.
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