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Nesta terça-feira, 16, é celebrado o Dia Nacional de Atenção à Dislexia. A Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico, comprometendo a capacidade de ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto.

Os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, ou seja, associar fonemas às letras, fazendo com que a dislexia seja uma das mais importantes deficiências do aprendizado, caraterizada pela dificuldade em ler, escrever, soletrar, fazer contas, de aprender de uma forma geral.

A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. Segundo o Ministério da Saúde (MS), o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial.

Os sinais de dislexia variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase de alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades:

- Para ler, escrever e soletrar;

- De entendimento do texto escrito;

- Para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações;

- Para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia);

- Ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia);

- De organização temporal e espacial e coordenação motora.

Em caso da existência de sinais que possam indicar dislexia, é recomendado levar a criança para uma avaliação multidisciplinar, ou seja, composta por fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos e médicos. A dislexia é diagnosticada clinicamente. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhor, pois poderão ser feitas intervenções na área de fonoaudiologia, psicopedagogia, auxiliando no processo de alfabetização.

Com informações: Ministério da Saúde (MS) e Associação Brasileira de Dislexia (ABD).