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31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco
Nesta quinta-feira, dia 31 de maio, é celebrado o Dia Mundial sem Tabaco. Neste ano, o tema da campanha “Tabaco e Doença Cardíaca”, escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), traz um alerta para a ligação entre o tabaco e as doenças cardiovasculares (DCV), incluindo acidentes vasculares cerebrais, que, combinados, são as principais causas de morte no mundo.
De acordo com a OMS, 07 milhões de pessoas morrem anualmente pelo tabagismo; destas, 900 mil são vítimas de fumo passivo.
Ainda, o tabagismo é a principal causa de morte evitável, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, segundo dados da OMS.
Dessa forma, é primordial entender quais os males do tabagismo e como evitar a dependência química.
Tabagismo
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o tabagismo é uma doença crônica e que a maioria dos fumantes - que são dependentes da nicotina - necessita de ajuda médica para acabar com o vício.
A OMS classifica o tabagismo como uma doença crônica, com características que podem se desenvolver ainda na juventude. Entretanto, é uma doença que tem tratamento e pode ser prevenida.
O efeito da doença pode levar a mais de 50 enfermidades, como diversos tipos de câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, cólo de útero e leucemia); doenças do aparelho respiratório, úlcera do aparelho digestivo, osteoporose, catarata, entre outros.
Tabagismo passivo
Além da doença crônica causada pelo tabaco, a população não fumante sofre do tabagismo passivo, que é a inalação de fumaça de derivados do tabaco, tais como cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo, narguilé e outros produtores de fumaça.
Dessa forma, o fumante passivo pode sofrer reações alérgicas (rinite, tosse, conjuntivite, exacerbação da asma) em curto período, até infarto agudo de miocárdio, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica). As crianças também são afetadas, com um aumento do número de infecções respiratórias.
Medidas preventivas
No Brasil, as campanhas de saúde pública, a proibição da publicidade de tabaco nos meios de comunicação, o aumento dos tributos e preços do tabaco, as leis que protegem a população dos efeitos da fumaça do tabaco (ambientes livres do tabaco) e a oferta de tratamento gratuito na rede pública desde o ano de 2004 têm sido essenciais no controle dessa doença crônica.
Tratamento gratuito
O Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde responsável pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) e pela articulação da Rede de Tratamento do Tabagismo no Sistema Único de Saúde (SUS), oferece tratamento gratuito ao fumante.
O tratamento inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e, se necessário, terapia medicamentosa juntamente com a abordagem intensiva.
Para saber mais sobre o tratamento, basta ligar para o número do Inca: 0800 61 1997.
Confira aqui a cartilha elaborada pela Unimed Paraná sobre o tabagismo.
Com informações: Inca e SBPT
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