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Diferenças nos tipos de máscaras na proteção contra a Ômicron
A variante da COVID-19, a Ômicron - considerada mais contagiosa que as anteriores - e as festas e viagens de final de ano ocasionaram o aumento de casos de infecção pelo novo coronavírus. Com isso, o tema relacionado ao isolamento e à contaminação voltaram a ser uma preocupação da população. Neste contexto, as autoridades de saúde mundiais atualizaram suas recomendações a respeito do uso de máscaras como forma de prevenção ao contágio do vírus. Confira abaixo as respostas para algumas perguntas comuns sobre o tema.
Ainda é preciso usar máscaras?
Sim, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção dos EUA (CDC na sigla em inglês), "o uso de máscaras é uma ferramenta crítica de saúde pública para prevenir a propagação da COVID-19". No entanto, diversos especialistas apontam que máscaras de tecido oferecem pouca proteção e devem ser evitadas como forma de proteção contra a Ômicron. O CDC recomenda que se use a máscara com o maior nível de proteção possível.
Qual é a melhor máscara para se proteger contra a Ômicron?
Cientistas e especialistas da saúde afirmam que a PFF2 (ou N95) é a máscara mais segura contra a COVID-19.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os respiradores com classificação PFF2 seguem as normas brasileiras definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a norma europeia e apresentaram eficácia mínima de filtração de 94%.
Essa proteção maior ocorre, pois, esse modelo de respirador tem uma filtragem mais potente que as máscaras cirúrgicas ou de pano, elas vedam melhor o rosto, filtrando gotículas e aerossóis, protegendo quem usa e os demais.
O CDC ressalta que qualquer que seja a máscara usada pelas pessoas, o mais importante é que a máscara se encaixe bem no rosto da pessoa, cobrindo toda a boca e nariz, com nenhum buraco por onde o ar possa entrar ao lado.
Orientações sobre o uso da PFF2
As máscaras do tipo PFF2 são indicadas para ambientes fechados e com maior risco de exposição ao novo coronavírus, como unidades de saúde, hospitais e laboratórios, que são áreas com o maior risco de aspersão de gotículas que permanecem no ar.
Esse tipo de máscara pode ser reutilizado se conservada da maneira correta, tendo como período máximo de utilização 15 dias após o primeiro uso. Lembrando que não é indicado a higienização deste tipo de proteção. A higienização pode levar à quebra da barreira de proteção, comprometendo o uso. O ideal é conservar o material sem dobrar ou amassar, de modo a preservar a eficácia da filtração, ficando em descanso por 3 a 5 dias, em ambiente arejado, longe do alcance de crianças e animais e sem exposição direta à luz do sol.
“A nossa sugestão é, para quem trabalha em ambientes fechados, de adquirir 3 máscaras N95 ou PFF2 de boa procedência e usá-las diariamente de forma alternada, deixando-a cada uma em repouso em local arejado por três dias após um dia de utilização, até completar o uso de 15 dias para cada uma ou se estiverem visivelmente avariadas (desfiadas, furadas, esgarçadas, com mal cheiro e etc.)”, enfatiza Dra. Marilise Brandão, coordenadora médica da PROMED.
As máscaras filtrantes podem ser utilizadas isoladamente, sem a combinação com outros tipos de máscaras. As várias camadas de filtragem oferecem proteção contra os diferentes tipos de vírus respiratórios.
Veja abaixo infográfico da Folha de S. Paulo, que explica a diferença de proteção de cada máscara:
Com informações: BBC News - Brasil; Folha de S. Paulo; CNN Brasil e Jornal Estado de Minas.
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